
(Miguel Veloso, Cristiano Ronaldo e Miguel Lopes)
É só a vontade de dizer mal. Quando é para criticar aí estão todos em força para dizer mal. Mas ninguém é capaz de valorizar os atributos da nossa selecção. É só dizer, mal, mal, mal. Já um antigo seleccionador dizia que se passa muito facilmente de “besta” a “bestial”. Quando ganham são os maiores, mas quando a sorte não os afortuna e o azar os persegue, caiem-lhes todos em cima. Foi o que aconteceu nestas duas semanas em que a selecção portuguesa tem sido enxovalhada pelos mais variados críticos que destacam as paupérrimas exibições frente à modesta Macedónia e a derrota em casa com a Turquia. “Porque não se vê entrosamento táctico.”, “Porque os defesas não se entendem.”, “Porque não há opções de banco.”, etc, etc.
Mas ninguém; ninguém mesmo foi capaz de elogiar o esforço que alguns jogadores fizeram para manter o nível do penteado no mais alto gabarito (vejam a fotografia em cima). De há 1 década para cá que os jogadores da selecção têm-se mantido na vanguarda da moda. Desde que o Petit e o Jorge Andrade no mundial de 2002 renovaram o toque visual exibindo o cabelo pintado de louro, que a fasquia foi elevada para o patamar mais alto e desde então nunca mais nenhuma selecção nos tirou do pódio dessa competição. Verdade que continuamos sem ganhar nada, mas já assim era antes e agora ninguém nos pode apelidar de maltrapilho, nem mesmo despenteado.
Reparem que até o precioso CR7 que desde o euro 2004, sempre nos tem brindado com um penteado de elevado requinte, até ele conseguiu apresentar um ligeiro toque de renovação, cheio de charme e glamour, como que um restyling que embeleza um bólide topo de gama de última geração. Impressionante como este profissional conseguiu manter intacto o seu penteado durante os 90 minutos de jogo contra a Turquia. Nenhum dos “picos” de cabelo meticulosamente apontados a 27, 13, 33, 45, 34, 54, 45 e 78 graus, se moveu um minuto que seja do seu angulo de orientação. Isto sim faz um verdadeiro jogador manter-se na mais alta esfera do futebol.
Só me dá vontade de rir quando uns idiotas entendidos ainda o comparam com o Messi. O Messi? Um meia leca, de cabelinho à tigela que nem consegue manter um penteado de início ao fim do jogo.
Mas não desviando o assunto. E o Miguel Veloso? Que classe! O que dizer deste precioso modelo. Outro jogador que sempre soube cuidar da sua imagem sem nunca descurar o seu cabelo. E, quando pensamos que ele já atingiu o topo da perfeição, eis que ele nos surpreende com um penteado hiper revitalizado.
Por fim o Miguel Lopes. O recém-chegado jogador do Braga. E aqui temos que congratular o nosso seleccionador Paulo Bento por saber manter o nível exibicional dos penteados. Não faço ideia se o Miguel Lopes já tinha este penteado quando jogava no Braga ou, se foi imediatamente infectado pelo vírus da selecção que o fez actualizar-se. Mas de uma forma ou de outra, está de Parabéns o Paulo Bento: ou por ter ido buscar aquele penteado tipo piaçaba invertido que faltava na selecção, ou por ter conseguido corrigir o penteado deste jogador.
Isto sim é uma selecção com penteados de luxo. Desculpem o desabafo, mas já estou cansado deste país em que todos têm vontade de dizer mal, mas ninguém é capaz de valorizar aquilo que se faz de bom. Como é que se pode comparar uma selecção deste gabarito com a deprimente selecção da Turquia? Eles ganharam 1-3? E depois? O que é que isso interessa ao pé de uma selecção que tem os jogadores com a melhor apresentação do mundo? A selecção da Turquia não só abunda na vulgaridade, como há um ou outro jogador a roçar o mal cheiroso. É verdade porque eu senti qualquer coisa quando via o jogo na televisão.
Por isso meus amigos, já chega de dizer mal. Estejam atentos e abram bem a pestana – nós temos a selecção com os MELHORES penteados do MUNDO! DO MUNDO! E o CR7 será o bola de ouro do mais bem penteado. Um exemplo a seguir por todos os jogadores.