São muito subtis as diferenças para a peça “2 amores” (que por si já é uma derivação do “Super Silva” de 1983/84, salvo erro). O mote à confusão é exactamento o mesmo e o motivo para a gargalha também, o que numa segunda vez perde a piada. Por fim, a reprodução da personagem e do seu nome: “Simão Horta”, cria ainda o desafio de nos tentarmos desligar da figura (grande) de António Feio (terá sido assim para quem se tentou desligar de Raúl Solnado de “Super Silva”?). Só na 2ª parte consegui ver o humorista Jorge Mourato e a sua pessoal interpretação. Ainda não sei se realmente existem duas obras distintas de Ray Cooney, ou se são a mesma com um restyling? Se não viram as anteriores e apreciam o estilo da parelha “Feio e Gomes”, então irão adorar esta. No meu caso, embora não me tenha surpreendido, mas porque continuo a gostar bastante destes actores e por ser o último trabalho de António Feio, tenho que lhe reconhecer um B.