Em Buda nada mais vimos além do castelo e seguimos então para Peste.
Peste é opulenta e rica em grandiosos monumentos e jardins. Mas o melhor para mim foi passear pelas ruas das proximidades do Danúbio e deliciar-me simplesmente pela arquitectura das casas antigas, o alvoroço movimento de turistas e as pequenas reentrâncias que se vão intercalando às pequenas ruelas. Quase que nos faz lembrar a atmosfera de Barcelona. Bem acolhedor.
Entre a manhã e a tarde ainda demos um salto à citadela, no alto de um monte a sul de Buda com mais uma vista fascinante sobre a cidade. Como ainda tínhamos o bilhete do parquímetro de manhã até às 12:19 e chegámos lá eram 12:20 optámos por não tirar um novo bilhete. Claro que levámos uma multa. Não sei de quanto e nem sei se a irei pagar.
Como não demorámos muito tempo desde que levamos a multa não nos chegaram a bloquear o carro. Fixe. Saímos rapidamente dali em direcção a Peste.
O trânsito em Peste é caótico e o estacionamento não é nada fácil. Felizmente que as melhores ruas de se passear são cortadas ao transito.
A última coisa que vimos foi o mercado de legumes e vendedores ambulantes. Bem giro e novamente lembra-nos Barcelona.
Até agora Peste está no topo das cidades que visitámos nesta viagem. Resta saber Praga…
Lisboa continua a ser a cidade mais bonita que conheço.
Para não fazermos a viagem de seguida de regresso a Praga, que são 560 Kms, optámos por parar a meio nas redondezas de Brno num hotel junto ao lago e rodeado de montanhas. Isto assim até parece um cenário de um filme.
Mas na realidade mais parece um hotel do regime comunista com um elevador super old fashion e corredores que nos fazem viver o terror do Shining do Stanley Kubrik.
A viagem voltou a ter momentos de chuva torrencial ali para os lados da Áustria. Parece que o São Pedro anda de maus humores com os austríacos. Felizmente que em Brno já estava bom tempo com 24 ºC e sem chuva.
O jantar acabou por superar as expectativas, deixadas pelo Hotel. Uns medalhões de porco com tempero de pimenta, acompanhado por um puré de batata caseiro e um ratatui de pimentos, cebola e tomate. Vinho branco checo a acompanhar. Para terminar uma sobremesa de gelado de nata, com frutos do bosque e chocolate quente por cima.
Quase que me esquecia, musica de fundo da festa que decorre aqui ao lado… veremos a que horas acaba e se conseguirei dormir.
Lisboa continua a ser a cidade mais bonita que conheço. (acho que já tinha escrito isto lá atrás, mas não faz mal repetir)