Este sábado fiz a minha primeira incursão nocturna do ano. Uau… Por este andar chego ao fim de 2009 com 6 saídas à noite. Não acredito.
Além do normal distanciamento para as modas e hábitos da nova geração, foi ainda de notar a existência de segurança com detectores de metais às portas das discotecas.
Assustador pensar no que se tornou a noite de Lisboa (algo que só tinha visto naqueles moldes em São Paulo, Brasil). Mas por outro lado, já que a noite é insegura então é bom que se tomem medidas dissuasoras.
À semelhança do que acontece nos aeroportos, mandam-nos esvaziar os bolsos e depois revistam-nos com o detector de metais.
Perfeito. Perfeito mesmo se não fosse feita excepção às senhoras. Nada me impede de passar uma faca à minha mulher e já dentro do estabelecimento pedi-la de volta. Enfim… continuemos.
Mas não é necessário tanta imaginação.
Um dos meus amigos levava um daqueles canivetes de estimação inseparáveis, que a pessoa até se esquece que anda sempre com ele no bolso. Juntamente com a carteira, telemóvel, chaves, etc... lá foi o canivete parar acima do balcão. O segurança com os seus olhos de boxer (“Eye of the tiger”) postos no meu amigo, sem nunca desviar o olhar lá o revistou a pente fino e mandou-o seguir, voltando os seus pertences (incluindo o canivete) para o seu bolso.
Viva a segurança nas discotecas da capital.