Por natureza gosto de ser pessimista. Gosto de ser pessimista porque depois sabe muito melhor o sucesso. Fui sempre pessimista nos principais momentos.
Fui pessimista quando fui pedir o primeiro empréstimo para a casa e consegui-o. Fui pessimista quando não quis ver a final da liga dos campeões do FCP contra o Mónaco em 2004 e o FCP ganhou. Fui pessimista quando não queria pedir a Mafalda em casamento e ela pediu-me a mim. Fui pessimista quando não quis largar o emprego na Quatro SI sem ter o contrato assinado no ISEL e tive que ficar mais 3 meses a trabalhar nos dois lados. Fui pessimista quando não quis iniciar de imediato o mestrado e conluio-o em 2 anos. E fui pessimista em muitos mais momentos…
Sou pessimista na venda da minha casa até ao momento em que tenha o contrato de promessa compra e venda (CPCV) assinado. E como escrevi num outro post deste blog há duas semanas o inesperado aconteceu. Estive com o cheque do sinal de compra da casa na minha mão e tive que restitui-lo, porque o notário não aceitou o CPCV por eu não ter a licença de habitação do imóvel. Tanto azar quase que deixa adivinhar o enguiço. Ligou-me o comprador a desistir por “motivos pessoais”. Com o CPCV assinado teria ficado com o dinheiro do sinal. Assim fiquei sem nada e sem os potenciais compradores que me telefonaram durante este período e que eu informei que já tinha o imóvel vendido.
Já agora, tenho um T2 para venda na Quinta dos Inguelesinhos em Telheiras. Alguém interessado?